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⇨ definición de cerâmica (Wikipedia)
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cerâmico (adj.)
cerâmica (adj.)
cerâmica (n.f.)
GRÉS, Grês, louça de barro (Portugal)
Ver también
cerâmico (adj.)
↗ cerâmica, GRÉS, Grês, louça de barro
cerâmica (adj.)
↗ GRÉS, Grês, louça de barro
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cerâmico (adj.)
cerâmica, GRÉS, Grês, louça de barro[Rel.Pr.]
cerâmica (adj.)
cerâmica, GRÉS, Grês, louça de barro[Rel.Pr.]
cerâmica (n.) [Brasil]
cerâmica (n.)
objet en céramique (fr)[ClasseHyper.]
apetrechos, equipamentos[Hyper.]
cerâmica, cerâmico[Dérivé]
cerâmica (n.) [Portugal , Brasil]
Wikipedia - ver también
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A cerâmica (do grego κέραμος — "matéria-prima queimada"[1][2] ) é a atividade ou a arte de produção de artefatos cerâmicos. Qualquer classe de material sólido inorgânico, não-metálico (não confundir com termo ametal) que seja submetido a altas temperaturas (aproximadamente 540°C) na manufatura. Geralmente uma cerâmica é um óxido metálico, boreto, carbeto, nitreto, ou uma mistura que pode incluir aniões.[3]
Índice |
As cerâmicas são comumente dividas em dois grandes grupos:
Os materiais cerâmicos podem ser classificadas de diversas formas, o mais usual é classificação por aplicação. Outras formas de classificação mais aprimoradas são:
As peças de cerâmica mais antigas são conhecidas por arqueólogos foram encontradas na Tchecoslováquia, datando de 24,500 a.C. Outras importante peças cerâmicas foram encontradas no Japão, na área ocupada pela cultura Jomon há cerca de oito mil anos, talvez mais. Peças assim também foram encontradas no Brasil na região da Floresta Amazônica com a mesma idade. São objetos simples. A capacidade da argila de ser moldada quando misturada em proporção correta de água, e de endurecer após a queima, permitiu que ela fosse destinada ao armazenamento de grãos ou líquidos, que evoluíram posteriormente para artigos mais elaborados, com bocais e alças, imagens em relevo, ou com pinturas vivas que possivelmente passaram a ser considerados objetos de decoração. Imagens em cerâmica de figuras humanas ou humanóides, representando possivelmente deuses daquele período também são frequentes. Parte dos artesãos também chegou a usar a argila na construção de casas rudes.
Em outros lugares como na China e no Egito, a cerâmica tem cerca de 5000 anos. Tendo destaque especial o túmulo do imperador Qin Shihuang e seus soldados de terracota.
No Egito, a arte de vidrar é datada em cerca de 3000 anos a.C.. Colares de faianças vidradas aparecem entre as relíquias do 3o. milênio, juntamente com estatuetas e amuletos. O mais velho fragmento de cerâmica vidrada foi feito em policromia, trazendo o nome do rei Mens do Egito.
Outras manifestações importantes na história da cerâmica foram os Babilônicos e os assírios que utilizavam cerâmica com ladrilhos esmaltados em azul, cinza azulado e creme e ainda relevos decorados (século VI a.C.), bem como os persas com sua fabricação de objetos em argila cozida em alto brilho, e das cores obtidas misturando óxidos metálicos, método usado ainda nos nossos dias.
Com o tempo, a cerâmica foi evoluindo e ganhando os nossos dias, mas não sem contar com os esforços dos gregos, romanos, chineses, ingleses, italianos, franceses, alemães e norte-americanos. A esmaltação industrial teve início por volta de 1830, na Europa Central.
Por muitos anos, as placas cerâmicas foram conhecidas como sinônimo de requinte e luxo. Após a segunda Guerra Mundial, houve um grande aumento da produção de revestimento cerâmico, por consequência do desenvolvimento de novas técnicas de produção. Isso fez com que os preços começassem a baixar, possibilitando a uma faixa maior de classes sociais a condição de adquirir o produto cerâmico. Nesta época, as placas cerâmicas eram utilizadas primordialmente em banheiros e cozinhas.
Com o passar dos anos, a indústria cerâmica se desenvolveu com grande rapidez. Novas tecnologias, matérias-primas, formatos e design foram desenvolvidos, o que proporcionou a migração da cerâmica do banheiro e cozinha para outras partes da casa, aliás, acabou migrando também para fora dos portões das residências, indo para shoppings, aeroportos, hospitais, hotéis, entre outros locais.
No tocante da tecnologia atual, o uso da cerâmica não se restringe apenas aos tijolos refratários, mas também em aplicações aeroespaciais e de tecnologia de ponta, como na blindagem térmica de ônibus espaciais, na produção de nanofilmes, sensores para detectar gases tóxicos, varistores de redes elétricas entre outros.
No Brasil colonial havia em cada engenho de açúcar um forno de tijolos para a confecção de louças de barro. Famílias abastadas utilizavam porcelanas da Índia. [7]
As principais matérias-primas são o Feldspato (particularmente os potássicos), a sílica e a argila. Além destes três principais componentes, as cerâmicas podem apresentar aditivos para o incremento de seu processamento ou de suas propriedades finais. Após submetida a uma secagem lenta à sombra para retirar a maior parte da água, a peça moldada é submetida a altas temperaturas que lhe atribuem rigidez e resistência mediante a fusão de certos componentes da massa, fixando os esmaltes das superfícies. A cerâmica pode ser uma actividade artística, em que são produzidos artefactos com valor estético, ou uma actividade industrial, através da qual são produzidos artefactos com valor utilitário. De acordo com o material e técnicas utilizadas, classifica-se a cerâmica em :
Com possível exceção do fabrico de tijolos e telhas, geralmente utilizados na construção desde a antiguidade na Mesopotâmia, desde muito cedo a produção cerâmica deu importância fundamental à estética, já que seu produto, na maioria das vezes, destinava-se ao comércio. Talvez por esta razão a maioria das culturas, desde seus albores, acabou por desenvolver estilos próprios que com o passar do tempo consolidavam tendências e evoluíam no aprimoramento artístico, a ponto de se poder situar o estado cultural de uma civilização através do estudo dos artefatos cerâmicos que produzia. Afora a cerâmica para a construção, a cerâmica meramente industrial só ocorreu na Antiguidade em grandes centros comerciais, iniciando vigorosa etapa com a Revolução industrial. Com a utilização da porcelana, a cerâmica alcançou níveis elevados de sofisticação. Um exemplo notório da cerâmica artística em Portugal é a barrista Rosa Ramalho que usou a argila para criar as figuras surrealistas do seu imaginário.
A indústria cerâmica é responsável pela fabricação de pisos, azulejos e revestimento de larga aplicação na construção civil, bem como pela fabricação de tijolos, lajes, telhas, entre outros. Ainda, o setor denominado cerâmica tecnológica, é responsável pela fabricação de componentes de alta resistência ao calor e de grande resistência à compressão. Atualmente a cerâmica é objeto de intensa pesquisa tendo em vista o aproveitamento de várias das propriedades físicas e químicas de um grande número de materiais, principalmente a semicondutividade, supercondutividade e comportamento adiabático.
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