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Éfeso (n.)
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Wikipedia
Éfeso | |
---|---|
Biblioteca de Celso, em Éfeso | |
Localização atual | |
Localização na Turquia | |
Coordenadas | |
País | Turquia |
Província | Esmirna |
Dados históricos | |
Império Romano |
Éfeso (em grego clássico: Ἔφεσος; em latim: Ephesus; em turco: Efes) foi uma cidade greco-romana da Antiguidade situada na costa ocidental da Ásia Menor, próxima à atual Selçuk, província de Esmirna, na Turquia. Foi uma das doze cidades da Liga Jônia durante o período clássico grego. Durante o período romano, foi por muitos anos a segunda maior cidade do Império Romano, apenas atrás de Roma, a capital do império.[1][2] Tinha uma população de 250 000 habitantes no século I a.C., o que também fazia dela a segunda maior cidade do mundo na época.[2]
A cidade era célebre pelo Templo de Ártemis, construído por volta de 550 a.C., uma das Sete Maravilhas do Mundo. O templo foi destruído, juntamente com muitos outros edifícios, em 401 d.C. por uma multidão liderada por São João Crisóstomo.[3] O imperador Constantino I reconstruiu boa parte da cidade e ergueu novos banhos públicos, porém a cidade foi novamente destruída parcialmente por um terremoto, em 614. A importância da cidade como centro comercial diminuiu à medida que o seu porto começou a ser assoreado pelo rio Caístro (Küçük Menderes, em turco).
Éfeso foi uma das Sete Igrejas da Ásia citadas no livro bíblico do Apocalipse.[4] O Evangelho de São João pode ter sido escrito na cidade,[5] onde também se encontra um grande cemitério de gladiadores.
O sítio arqueológico encontra-se a três quilômetros a sudoeste da cidade de Selçuk, no distrito homônimo da província de Esmirna. As ruínas de Éfeso são um importante ponto turístico internacional da região, que é servida pelo Aeroporto Adnan Menderes e pelo porto de Kuşadası.
Índice |
De acordo com Ferecides de Leros, citado por Estrabão, Éfeso era ocupada pelos cários [6] (e pelos léleges [7]), e, quando houve a migração dos jônios para a região, a cidade de Éfeso foi fundada por Androclus, filho legítimo de Codro, o líder dos jônios,[6] que expulsou os cários e léleges.[7] Éfeso tornou-se o local do palácio real dos príncipes dos jônios, e a cidade ainda era governada por seus descendentes à época de Estrabão.[6]
Antigamente, Éfeso também se chamava Esmirna, do nome da amazona Esmirna, que havia tomado posse de Éfeso, porém mais tarde Esmirna foi fundada por habitantes de Éfeso.[8]
Em Éfeso existia um dos maiores teatros do mundo, com capacidade para 25 mil espectadores de uma população total estimada em cerca de 400 mil a 500 mil habitantes. Era a quinta mais populosa cidade do império. Também em Éfeso surgiram as condições para uma mudança fundamental no pensamento do Ocidente, durante os séculos VII e I a.C. Éfeso e Mileto, também na Ásia Menor, são berços da filosofia. Em 133 a.C., Éfeso foi declarada capital da província romana da Ásia, mas pesquisas arqueológicas revelam que Éfeso já era um centro urbano antes de 1 000 a.C., quando era ocupada pelos jônios.
Sua riqueza, contudo, não era apenas material. Nela se destacavam iniciativas culturais como escolas filosóficas; escola de magos e muitas manifestações religiosas, sendo a mais significativa em torno de Ártemis; a deusa do meio ambiente conhecida como Diana pelos romanos, a deusa da fertilidade. É dedicado a Ártemis o maior templo nela encontrado por arqueólogos austríacos. Ao lado do templo de Ártemis, com 80 metros de comprimento e 50 metros de largura, foram encontrados suntuosos palácios romanos. Outras descobertas incluem uma bela casa de banho, de mármore, com muitos quartos, a magnífica Biblioteca de Celso, a "Catacumba dos Sete Adormecidos", onde foram encontrados centenas de locais de sepultura, e um templo dedicado à adoração ao imperador. Ali havia uma estátua de Domiciano, o imperador que exilou João Evangelista na ilha de Patmos e perseguiu os cristãos. Como é comum em praticamente todas as cidades ao redor do Mediterrâneo, também Éfeso acumulava em sua tradição traços religiosos orientais, egípcios, gregos, romanos e judaicos.
O antigo geógrafo Estrabão, que viveu de 64 a.C. a 25 d.C., descreveu-a como "o maior centro de comércio exterior que havia na Ásia" (Geografia XII, 8 e 5). Os arqueólogos encontraram uma inscrição em pedra (talvez erigida por ordem do imperador), que premiava Éfeso como a "mais ilustre de todas as cidades" da Ásia.
Nos tempos apostólicos, Éfeso foi uma das cidades do Império Romano onde o cristianismo mais se difundiu. Paulo de Tarso e João Evangelista pregaram na cidade. A igreja que havia em Éfeso no fim do século I d.C. foi uma das sete igrejas mencionadas no Apocalipse, juntamente com Esmirna, Pérgamo, Sardes, Tiatira, Filadélfia (atual Alaşehir) e Laodiceia no Licos. A cidade também foi sede de dois concílios (o Primeiro e o Segundo Concílio de Éfeso). Nela se localizam ruínas da basílica de São João, o Teólogo.
Dentre as personalidades naturais de Éfeso, destacam-se:
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